Falta muita coisa acontecer para que possamos erguer nossa bandeira de liberdade |
No
inicio do século XIX o Brasil tornava-se uma nação emancipada, livre do reino
de Portugal e do domínio português. Uma batalha que sem dúvida alguma entraria
para a história. As margens do riacho Ipiranga, onde atualmente se situa a
cidade de São Paulo, o príncipe regente Dom Pedro de Alcântara proclamou no dia 07 de setembro
de 1822 a frase que se tornou a chave que abriria um novo tempo, uma nova
página na história. Erguendo a espada que trazia consigo, soltou o grito que
ecoou nos recantos da nação: “Independência ou Morte”! foi o brado retumbante.
A
partir de então, o sol da liberdade em raios fúlgidos brilhou no céu da
pátria aquele instante. Era a liberdade que começara a surgir, que tomava conta
dos braços fortes que desafiava o peito a própria morte. Relembrando este
capítulo da história, da nossa história, nos alegramos ao ver quanta coragem
quanta ousadia estiveram presentes no povo brasileiro desde os primeiros passos
de sua independência.
Ao
mesmo tempo em que nos alegramos com tal processo, nos entristecemos por haver
ainda hoje uma dependência tão forte em nosso país. Somos dependentes de um
regime que muitas vezes e na maioria delas, nos obriga a desistir. Somos
dependentes de uma soberania que oprime e mata; que fere o direito a vida e que
nega a vida aos que morrem nas esquinas desta pátria mãe gentil.
Somos
vítimas de um sistema político que faz muito pouco pelo povo sofrido, ou que
talvez nada faça, a não ser o que a lei lhes obriga. Somos dependentes de um
sistema de saúde que não atende as nossas necessidades nem cura nossas enfermidades,
quantos senhores e senhoras, cidadãos e cidadãs morrem a cada dia por falta de
atenção e cuidado nas unidades de saúde do Brasil? Quantas mulheres grávidas e
crianças estão procurando atendimento e o mesmo é negado? Quantas crianças
morrem vítimas da desnutrição, da nudez, das doenças? Quantos jovens estão nas
drogas porque tiveram um futuro negado? Quantos
sonhos são destruídos ou arrancados das nossas crianças violentadas e agredidas
dentro e fora de casa?
É Brasil, ainda falta muito para podermos comemorar
assim como outrora fizeram em séculos passados, em tempos remotos. Ainda falta
muita coisa acontecer para que possamos erguer nossa bandeira de liberdade.
Serás de fato independente ó Brasil quando por aqui não houver mais nenhum tipo
de descriminação, exploração, abandono, lamento... Por enquanto tu continuas
sendo nossa “Eterna mãe gentil, pátria amada, Brasil!”.
Por: Thiago Alvino / Mundaú Notícias
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