Os municípios afetados pelas enchentes, que atingiram Alagoas em junho deste ano, continuam sendo alvos de ações promovidas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Para garantir assistência à população, os técnicos da Sesau vêm atuando.
Após a fase crítica, a assistência permanece nas localidades mais afetadas, como Santana do Mundaú, Branquinha, Murici e outros municípios do Vale do Mundaú.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Herbert Motta, depois de três meses da enchente, a Sesau continua dando assistência em alguns municípios, que ainda não conseguiram recuperar completamente o serviço de saúde. Entre eles, Branquinha, onde continua funcionando um Posto de Saúde provisório e duas unidades em Santana do Mundaú, como também instalou um laboratório de patologia clínica. No município, durante a noite, há uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência todos os dias.
Atendendo a uma solicitação dos gestores municipais, a secretaria estará instalando três postos provisórios de saúde, sendo dois em Murici e um em União dos Palmares. Em alguns municípios, a Sesau irá reconstruir alguns equipamentos como Unidades de Saúde Básica, Posto de Apoio e um hospital.
Os estabelecimentos de saúde serão construídos em Atalaia, Braquinha, Cajueiro, Capela, Jacuípe, Joaquim Gomes, Murici, Quebrangulo, Rio Largo, Santana do Mundaú, São José da Lage, Satuba, União dos Palmares e Viçosa. A única unidade hospitalar será erguida em Paulo Jacinto. Ao todo serão 39 unidades e serão investidos R$ 21.840 milhões. Para a rede de reestruturação de atenção à saúde serão destinados recursos no valor de R$ 11.378.400.
“As demais atividades realizadas pela Sesau estão sendo realizadas na área de promoção a saúde e assistência, com vacinação, lazer e vários serviços, no sentido de resgatar a auto-estima das famílias vítimas das enchentes. Psicólogos e psiquiatras também estão assistindo aos desabrigados. E, a secretaria continua abastecendo de medicamentos e co-relatos as unidades de saúde”, disse Motta.
O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), realizou um monitoramento em 15 municípios (Atalaia, Branquinha, Cajueiro, Capela, Jacuípe, Joaquim Gomes, Murici, Paulo Jacinto, União dos Palmares e Viçosa). Nessas cidades, os técnicos voltaram sua atenção para detectar prováveis casos de febre tifóide, leptospirose, hepatite A, dengue, difteria, coqueluche, sarampo, rubéola, meningite e varicela.
A partir de 20 de junho, o Cievs notificou 55 casos suspeitos de coqueluche. Desse total 18 foram confirmados por laboratório, 58 de leptospirose, sendo que 17 tiveram confirmação e um óbito registrado; dois casos confirmados de meningite meningocócica, um de meningite bacteriana, 695 suspeitos de dengue, com a confirmação de 151; três suspeitos de rubéola, cinco de hepatite A, 18 casos de varicela e um suspeito de febre tifóide.
FONTE: Secretaria de Estado da Sáude
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