Um protocolo de intenções foi assinado pelos prefeitos de Branquinha, Ibateguara, Santana do Mundaú, Capela, Atalaia, Murici e U. dos Palmares
Prefeitos da Zona da Mata formalizaram nesta segunda-feira (07/02) mais um consórcio para construção de aterro sanitário. Esse é mais um passo para a execução do projeto conforme determina a legislação vigente. O consórcio formado poderá ter até dois aterros, com sedes distintas, conforme topografia e acesso do conjunto das cidades.
Um protocolo de intenções foi assinado na sede da AMA pelos prefeitos de Branquinha, Ibateguara, Santana do Mundaú, Capela, Atalaia, Murici e União dos Palmares. Para a promotora Carmem Silvia Nogueira, que vem acompanhando o processo, os demais prefeitos ainda estão analisando o documento. “O Ministério Público não quer impor. Quer que todos conheçam o protocolo para que possamos,em conjunto, assegurar a melhor forma de cumprir a lei”.
O protocolo assinado é baseado na Lei dos Consórcios e na de política de resíduos sólidos. São mais trinta capítulos com todo o detalhamento de execução . Para virar lei precisa passar pelas câmaras municipais. A Secretaria Estadual de Meio Ambiente é a grande articuladora do trabalho em conjunto com a Seinfra, responsável pelos projetos que serão incluídos no PAC. Para o secretário Ivã Vilela, da Semarh, os técnicos estão à disposição dos vereadores e da população para explicar a importância dos aterros para as cidades e a necessidade do cumprimento de uma determinação federal.
Já estão na fase de construção os aterros de Delmiro Gouveia e Olho Dágua das Flores. Os demais- Região Norte, Penedo e Arapiraca- estão ainda na fase de discussão do protocolo e criação das leis.
Por: Divulgação/AMA
Espero que der tudo certo para reduzir a poluição causada por estes lixões. Um absurdo causado pela ingnorâcia do poder público que não dar o valor necessário ao meio ambiente.
ResponderExcluirUm grande avanço!
Aterro sanitário é uma idéia arcaica, pois é mais um problema ambiental, problema de saúde, mais um gasto público permanente, problema social. Pensemos, os prefeitos são incapazes de ajudar e manter um hospital regional, imaginemos manter um lixão regional? A saída é a educação, normas ambientais e reaproveitamento dos residual, isso significa mais emprego, menos exploração da natureza em busca dos produtos que vão para o lixo e menos problema, já que um aterro produz gases e requer um gasto permanente de dinheiro público. Essas obras são caríssimas. A saida é coleta seletiva, com a separação dos residuos tudo pode ser reaproveitado, material de construção, material organico que vira fertilizante, produtos tóxicos parassam a ter destino apropriado e lixo hospitalar, pois o aterro vai levar dezenas de anos para decompor, enquanto isso da natureza vai ser retirado estes produtos que estão sendo levados para o aterro. É preciso pensar mais se é de fato vantajoso construir esses aterros.
ResponderExcluirNilo Miranda
Nilo, temos que avaliar na prática o que pode ser feito, essa sua idéia é muito boa daqui a uns 50 anos ou atualmente na Suiça ou França por exemplo.Claro que o aterro sanitário causa poluição, contudo muito menos, e incomparávelmente que um Lixão, istó é comprovado por vários estudos científicos, pode ir em qualquer periodico da área ambiental.
ResponderExcluirO lixo existe, temos que dar um destino ou virar Indio.
Nilo, a discussão ecológica é muito bonita, mas nas condições atuais do Brasil, inclusive nos Estados mais desenvolvidos, é muito difícil de aplica-las, principalmente pq são inviáveis para os dias atuais, quem sabe para outra época.
isto não é idéia do outro mundo, cooperativas, várias prefeituras Brasil afora já fazem, coleta celetiva. A questão é que isto é um desastre ambiental, um aterro sanitario precisa de muitos recursos para se implantar e muito mais ainda para se manter, precisa de máquinas, tecnicos, manutenção. Se em em nossa região não se cuida nem dos hospitais, imaginemos de aterro sanitários.
ResponderExcluirVejam só, isso que vcs estão falando está correto até certo ponto, e é exatamente por isso que está sendo criado um consórcio, pois os custos para cidades pequenas como Mundaú, é muito elevado.
ResponderExcluirAs cooperativas de reciclagem existe, mas não suportam a quantidade de lixo que é gerado pela população, veja como exemplo, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Jameiro, nestas cidades, apesar de serem bem mais desenvolvidas não possuem cooperativas que possam dar destino a tanto lixo.
Acredito de um Aterro Sanitário é um ótima idéia, dentro das condições do Brasil atualmente, e temos que estudar e entender melhor o que é um aterro sanitário, se não fosse viável não teria sido implantado em várias capitais do Brasil. Existindo hoje etá aterros sanitário particulares.